Antes de ir ver o Beleza Colateral reparei que era um filme que embora tivesse um elenco de luxo, estava a ser completamente esmagado pelas críticas.
Mas como eu gosto de “ver para crer”, decidi ir vê-lo!
E gostei!
Ao contrário de muito do que li, não acho um filme vazio e com fracos argumentos.
Acho sim, que não é um filme para todos os gostos.
Acho também que talvez se não tivesse um elenco de one million, as pessoas tivessem as espectativas mais baixas e as críticas fossem melhores. Mas isso é o que eu acho.
É um filme que fala num tema que me toca directamente no coração e, talvez por isso, não consegui ficar indiferente, nem tão pouco conter uma ou outra (ou muitas) lágrima.
Will Smith (Howard), o protagonista, é um publicitário bem-sucedido, que a uma certa altura vê a vida a dar uma gigante volta. A morte da filha entrega-o a uma depressão quase sem retorno.
Enquanto vive esta depressão de uma forma muito dorida, a agência de publicidade na qual é sócio a par com Whit (Edward Norton), Claire (Kate Winslet) e Simon (Michael Pena) está a sofrer uma queda nas receitas e a precisar de decisões de gestão, do qual, Howard está totalmente desfocado e até incapacitado de o fazer. E para salvar a agência, os restantes sócios contratam primeiro uma detective privada (e descobrem que Howard escreve cartas para a Morte, o Tempo e o Amor, os conceitos que estavam na base da sua filosofia publicitária) e depois três actores para encarnarem e personificarem essas mesmas três entidades. Tudo isto para conseguirem provar, através de filmagens, que o Howard estaria incapacitado de tomar decisões na agência de publicidade e, assim, conseguirem salvar os empregos.
Pode parecer estranho e até confuso, mas, no meio disto tudo, consegui rever a carga dramática de um pai que perde uma filha, uns diálogos hilariantes entre os sócios e os actores contratados, umas ruas que me são familiares em Brooklyn e em Manhattan, e principalmente uma forma diferente de abordar aquilo que são: a morte, o tempo e o amor.
E se para uns, isso são clichés de livros de auto-ajuda, para mim, é a vida.
O filme começa e acaba com o desmanchar de dominós, que nada mais é que uma imagem que descreve que a vida pode mudar a qualquer momento… com um simples toque.
Título original: Collateral Beauty
Realizador: David Frankel
Elenco: Will Smith; Edward Norton, Kate Winslet; Helen Mirren; Michael Pena; Keira Knightley; Naomie Harris.
Trailer:
Podes gostar de ler mais sobre cinema aqui:
Se já tinha curiosidade, com as tuas palavras fiquei com ainda mais!!
Kiss <3
Eu realmente ouvi falar SUPER mal do filme ~ mas acho que vou dar uma chance agora, depois de ler o seu post!