Há pouco dias li um artigo onde descobri que tenho o Síndroma PPP.
Que significa:
Permanent Passport in Pocket que não é mais que Síndroma Passaporte Permanente no Bolso!
E calma! Não fui eu que inventei, é a ciência que o diz.
Ao que parece há estudos científicos que comprovam que existe um componente genético por trás da vontade que as pessoas sentem em viajar.
Esse gene chama-se DRD4-7R e é responsável por determinar se alguém prefere estar comodamente em sua casa ou se prefere sentir a inquietude de uma viagem.
Quando processada, a informação transportada por este gene relaciona-se com os níveis de dopamina no cérebro, o neurotransmissor que expressa as sensações de prazer. Além disso, “o gene da sede por viagens” aumenta os níveis de curiosidade e de inquietação.
A dopamina funciona no cérebro como se estivesse a gritar:
“Novo! Mais! Novidade!”
Dawn Maslar, uma bióloga da Universidade de Kaplan, nos Estados Unidos, estudou o efeito que hormonas como a dopamina podem ter no cérebro. Dawn acredita que há uma relação direta entre este gene e o número de carimbos no passaporte de alguém.
A bióloga disse ainda que a dopamina é o gene do gostar, e quando se quer mais, não se fica saciado, acaba-se viciado.
A palavra wanderlust que tanto é usada agora, é um empréstimo da palavra alemã wanderlust, que significa “paixão por viagens”.
Mas embora estas notícias pareçam positivas à primeira vista nem tudo é bom, ao que parece, a realidade pode ser diferente: segundo Garret LoPorto, o facto do gene DRD4-7R dotar as pessoas de espírito criativo e de aventura, ele também pode significar uma maior tendência para estar “fora do controlo”.
Bom … talvez… mas no meu caso não!
Está tudo muito controlado!
E não me importo nada com este impulso wanderlust!
A verdade é que adoro viajar e vivo com essa permanente e louca vontade de o fazer!
Créditos da fotografia: Rawpixel