Há qualquer coisa de punk nas estações de serviço!
Eu gosto de estações de serviço!
Antes até cafés eu combinava nas estações de serviço.
Pontos de encontro para seguir caminho eram sempre em estações de serviço.
Tinha preferência por algumas. Já as conhecia bem!
Habituei-me às da Galp.
Talvez porque durante algum tempo andava sempre a “varrer” o país de lés a lés e as estações de serviço, eram aquele momento de descontrair.
Esticar as pernas, beber qualquer coisa, esfolhear uma revista, deitar fora 3 minutos de conversa com a menina que lá trabalhava…
Acabei por gostar daquele lado punk que as bombas de gasolina têm.
Observava as pessoas que por lá paravam, tal como eu e tentava imaginar o que as fazia estar por lá.
Via tanta coisa… sim, dessas coisas que estão a pensar.
Também cheguei a ver coisas que não queria.
Cheguei até um dia a entrar numa bomba que tinha acabado de ser assaltada em plena madrugada.
Mas continuo a gostar desse lado punk. Obscuro. Enigmático.
E, curiosamente, detesto por combustível no carro.
Não só pelo preço em si, mas pelo acto (lembram-se da minha fobia a cheiros??? ).
É daquelas coisas que dispensava bem fazer.
Créditos da fotografia: Mike Wilson
Eu não tenho carro, então acabo não conhecendo muitas estações de serviço (aqui no Rio as chamamos de Postinhos). Acabo indo só numa emergência mesmo. Beijo, beijo :*