Passamos a vida a dizer que o passado fica lá atrás.
Que quem vive de passado é o museu.
E tantas mais outras frases feitas sobre o passado.
Mas a verdade é que muitas pessoas vivem agarradas ao passado e a histórias mal resolvidas.
Ou mesmo histórias que nunca foram resolvidas.
E não escolhem isso.
Há histórias do passado, que simplesmente, não se ultrapassam ou resolvem.
Ao ver o Manchester By the Sea (aqui) e o Lion (aqui), reparei que apesar de serem dois filmes bem diferentes, têm um ponto em comum: um passado que assombra o presente.
Uma história do passado que não os deixa avançar.
Uma aparentemente sem resolução…
Quando uma família é devastada, mesmo que o tempo faça de “medicamento”, nunca cura.
A dor fica sempre. E neste caso, a culpa.
A culpa de um passado irreparável.
No caso do Lion, a dúvida do que ficou de um passado,
A dúvida angustiante. As saudades. As memórias.
O ter que voltar ao passado para seguir em frente no presente.
Claro que idealmente, (e não sou eu que digo, é o bom senso da vida) deve-se resolver o passado.
Fechar gavetas.
Arrumar a “casa”.
E seguir em frente.
Mas há vidas que inevitavelmente ficam agarradas ao passado e que nunca conseguem “sarar” essas feridas.
Créditos da fotografia: Kaboompics // Karolina
Completamente de acordo. Vi esses dois filmes e simplesmente Adorei :))) Boa reflexão aqui lançada para começar a semana 🙂
O passado deve levar-nos a um presente e futuro risonho. Mas para isso é preciso acima de tudo Querer!
Xi coração cheio de saudades
É mesmo isso querida Inês <3
Beijinhos grandes e saudades muitas ***