Tenho reparado numa onda de indignação com pessoas que mudam de gostos.
Então mas é suposto sermos obrigados a não gostar para o resto da vida dos brócolos que odiávamos com 3 anos? Quando ainda nem sequer os tínhamos provado?!
No meu caso, eu continuo a pensar que tenho 16 anos e quem me tira os meus Vans tira-me tudo. E as sweats com capucho e bolso à frente continuam a ser o meu mais que tudo.
Mas… calma aí!
Também sei que há dias que a camisa ou o blazer são a escolha mais sensata. Nem que acrescente uns Converse para desconstruir, e não é por isso que uma pessoa tenha que ser apedrejada por mudar o gosto. Até porque, está a acrescentar ao gosto e mesmo que deixe de gostar daquela camisa de folhos dos anos 80 é assim tão grave?
Ou era suposto ir a uma reunião com uma t-shirt rota dos Pixies ou com a frase:
“Fuck the world, I’m a Panda!”
Não dá!
Era giro, mas não dá!
Não foi comigo a situação, mas assisti e tenho lido por aí cada barbaridade sobre as pessoas que antes não gostavam de (por exemplo) casacos de veludo, ou botas até ao joelho ou isto ou aquilo e agora gostam e usam.
E então?
Faz parte não é?
Eu acho que sim!
Já viram o que seria usarmos as minhas camisolinhas de 1833? Como sobreviveria a indústria têxtil?
Vá, bora lá descomplicar e deixar os outros serem felizes à maneira deles.
Calma na verga minha gente mais querida!
Créditos da fotografia: Brooke Cagle
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Nós só somos mais contra a mudança brusca de opinião de quando se detesta um cantor, mas depois de ser graduado com prémio x se diz que sempre se gostou… Mentir é que não!
De resto, estamos totalmente de acordo contigo! 🙂
Sim ? também concordo!