O mais incrível do mundo é ele ser habitado por seres do mais diferente possível entre si.
Se por um lado, somos todos diferentes, por outro, não somos assim tão únicos.
Na parte física, não há grande variação.
E não falo do fenómeno Kardashian e das milhentas réplicas (ou tentativas) espalhadas pelo mundo.
Falo da cor da pele, do cabelo, do formato do corpo…
Enfim, não há um modelo único para cada um de nós.
Claro que não devem haver muitas pernas como as da Gisele, mas ainda assim…
Não somos assim tão diferentes uns dos outros.
E quanto ao comportamento idem.
Há comportamentos standartizados…
Há hábitos que adquirimos uns com os outros, gostos semelhantes…
Enfim, isto tudo para dizer que apesar de se apregoar aos sete ventos que somos todos diferentes, não somos assim tão diferentes!
E dei comigo a pensar nisso, porque tenho dúvidas em relação a algumas coisas.
Já passei por vários state of mind sobre este assunto.
Quando existe um problema, ou uma pessoa tóxica que não se portou bem connosco, qual a melhor forma de resolver?
Resolver no momento face to face e, se der merda, assim será.
Engolir e ir para casa com o sorriso montado até a porta se fechar e depois dizer todas as asneiras que sabemos?
Por favor não me digam: IGNORAR
Sabem porquê?
Porque ninguém ignora!
Pois é!
Há quem pense que ignora, mas não ignora porra nenhuma.
Podem não confrontar, nem dar a mesma importância, mas ignorar não pode ser possível.
A menos que se esteja embalsamado.
Portanto, o que pesa mais?
A paz interior ou a paz exterior?
A nossa paz ou a paz dos outros?
A nossa paz ao resolvermos na hora, sem ter medo do confronto e limpar o assunto, custe o que custar?
Ou o “ignorar” e dar a paz ao outro?
Porque o que muitas vezes chamam de ignorar é continuar a permitir que isso aconteça…
O que pesa mais?
Créditos da fotografia: Chrustopher Burns
Quando algo nos “ atinge” a nossa tendência natural é interiorizar a situação e andarmos um bom tempo com ela ás costas. Venha a situação de alguém próximo ou não. A primeira coisa a fazer é saber perdoar. É perceber e analisar o porquê “ daquilo” ter entrado na nossa vida. Temos de perceber que embora alguém nos tenha magoado, esse alguém provavelmente está a fazer o melhor que sabe naquele momento. Quando o conseguirmos fazer, ficamos mais leves.
É verdade que no fundo somos todos iguais, mas nem todos evoluímos da mesma forma.
A última frase diz tudo! É mesmo isso querida Inês ❤️ a evolução de cada um!